Tic-Tac, Tic-Tac ... é este o único som a se escutar nessa noite onde os pensamentos voam, a cabeça pesa, o sono some ... o medo continua.
Pensamentos que no decorrer do dia passam despercibidos, pois tratam-se de amores passados, amigos que já se foram, escolhas erradas das quais me arrependo, experiências vividas, além daquele eterno medo de já não poder me reconhecer no espelho ... não saber se sou aquele mesmo que outrora não bebia ou até mesmo não brincava carnaval. E falo do medo de olhar para o passado e pensar o quão diferente a vida moldou o rumo de cada um ...
Fico a me perguntar qual a causa de todos terem tomado caminhos tão diferentes e ao mesmo tempo se tornarem tão iguais, será que eu é que estou inserido num mundo ao qual não pertenço ... será tudo fruto dá minha nobre imaginação? Percebo que é tênue o limite entre o que já vivi, o que meus sentidos puderam captar durante tanto tempo e o que minha mente se torna capaz de fantasiar ... só para tornar mais agradáveis as minhas lembranças.
Penso cá com os poucos neurônios que ainda me restam a esta altura da madrugada se adianta pensar no que fui, no que sou e no que quero ser ... ou será melhor deixar a vida cuidar de tudo como sempre cuidou?
E agora os pensamentos estão a ficar mais brandos, lentos . As ideías já não mais me impressionam e as lembranças me parecem pedras soltas de um quebra-cabeça que nunca termina, porém o Tic-Tac continua firme e místico como sempre foi .
Constantemente me pergunto o motivo desse Tic-Tac ser tão imponente e místico, qual o motivo do ponteiro do relógio fazer este som ? Será que se outro som lhe fosse atribuído ele continuaria tão místico? o tempo ? o que acontece agora ... nesse momento ... em qualquer lugar do universo ... dentro de cada ser?
Porque dentro de cada ser em si, em qualquer parte da história persiste essa pergunta ... e não sei bem ao certo a respostas, nem sei até onde meus pensamentos e lembranças estão a me levar. Sei apenas que já está chegando a hora de acordar!!!! Seguir aquela velha e cansativa rotina que sempre repetimos sem ao menos titubear. Que sensação estanha ... tal qual se dopar com morfina ...
Ver as horas passarem ... o sono não veio e o Tic-Tac ainda lá não para nem ao menos para descansar, não tem férias ou descanso nem nos parece reclamar e quando está enfadado de trabalhar suplica apenas por lhe trocamos as pilhas e está tudo bem. Força Nova.
Será o relógio o mais idiota dos seres, pois não reclama de nada nem sente qualquer tipo de emoção ou os tolos somos nós que de tudo reclamamos e de tudo queremos?
Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac ...
Pensamentos que no decorrer do dia passam despercibidos, pois tratam-se de amores passados, amigos que já se foram, escolhas erradas das quais me arrependo, experiências vividas, além daquele eterno medo de já não poder me reconhecer no espelho ... não saber se sou aquele mesmo que outrora não bebia ou até mesmo não brincava carnaval. E falo do medo de olhar para o passado e pensar o quão diferente a vida moldou o rumo de cada um ...
Fico a me perguntar qual a causa de todos terem tomado caminhos tão diferentes e ao mesmo tempo se tornarem tão iguais, será que eu é que estou inserido num mundo ao qual não pertenço ... será tudo fruto dá minha nobre imaginação? Percebo que é tênue o limite entre o que já vivi, o que meus sentidos puderam captar durante tanto tempo e o que minha mente se torna capaz de fantasiar ... só para tornar mais agradáveis as minhas lembranças.
Penso cá com os poucos neurônios que ainda me restam a esta altura da madrugada se adianta pensar no que fui, no que sou e no que quero ser ... ou será melhor deixar a vida cuidar de tudo como sempre cuidou?
E agora os pensamentos estão a ficar mais brandos, lentos . As ideías já não mais me impressionam e as lembranças me parecem pedras soltas de um quebra-cabeça que nunca termina, porém o Tic-Tac continua firme e místico como sempre foi .
Constantemente me pergunto o motivo desse Tic-Tac ser tão imponente e místico, qual o motivo do ponteiro do relógio fazer este som ? Será que se outro som lhe fosse atribuído ele continuaria tão místico? o tempo ? o que acontece agora ... nesse momento ... em qualquer lugar do universo ... dentro de cada ser?
Porque dentro de cada ser em si, em qualquer parte da história persiste essa pergunta ... e não sei bem ao certo a respostas, nem sei até onde meus pensamentos e lembranças estão a me levar. Sei apenas que já está chegando a hora de acordar!!!! Seguir aquela velha e cansativa rotina que sempre repetimos sem ao menos titubear. Que sensação estanha ... tal qual se dopar com morfina ...
Ver as horas passarem ... o sono não veio e o Tic-Tac ainda lá não para nem ao menos para descansar, não tem férias ou descanso nem nos parece reclamar e quando está enfadado de trabalhar suplica apenas por lhe trocamos as pilhas e está tudo bem. Força Nova.
Será o relógio o mais idiota dos seres, pois não reclama de nada nem sente qualquer tipo de emoção ou os tolos somos nós que de tudo reclamamos e de tudo queremos?
Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac ...